Por que contratar um seguro-viagem e qual a diferença para as coberturas de cartão de crédito?

Se antes da pandemia o brasileiro já vinha entendendo a importância de se deslocar protegido com um seguro de viagem, agora, depois da crise sanitária global, o consumidor está ainda mais consciente sobre a crucialidade de embarcar com uma apólice em mãos.

 

Durante a pandemia e a demanda por questões de saúde, as seguradoras se movimentaram para incluir cobertura contra a covid-19 em seus portfólios e hoje é praticamente impossível achar uma empresa que não o ofereça. Uma empresa de viagens corporativas, por sua vez, tem a obrigação de ao menos alertar seus clientes sobre as vantagens inquestionáveis de viajar protegido.

 

O seguro-viagem garante a tranquilidade em sua jornada, seja ela a lazer ou a trabalho, em caso de alguma emergência, evitando que uma pequena ocorrência se torne um grande transtorno. Ninguém quer gastar cinco vezes o valor de uma viagem em uma visita ao hospital no Exterior. O valor cobrado por uma simples consulta em países de primeiro mundo, sobretudo nos Estados Unidos, é astronômico.

 

A cobertura médica e hospitalar é onde há o maior índice de necessidade para a contratação de um seguro-viagem, mas não é o único. Isto é, não é só a covid-19 ou qualquer outra doença que precisa ser levada em consideração para se pensar em viajar protegido. Uma apólice de seguro-viagem cobre dezenas de imprevistos.

 

O seguro cobre problemas com transporte, parte terrestre, hospedagem, cancelamento de voos, situações de urgência e emergência, compra de medicamentos, vários motivos de cancelamento de viagem, bagagem perdida, extraviada ou danificada, perda de documentos, despesas jurídicas, entre vários outros.

 

No caso das viagens corporativas, uma empresa pode, ainda, negociar com a seguradora itens exclusivos a ela, conforme seu segmento de atuação e necessidades, que podem ser diferentes das pessoas físicas. Sobretudo com a pandemia, empresas que antes não se atentavam a esta proteção para seus colaboradores passaram a aderir. Até porque muitos destinos no Exterior obrigam a apresentação de uma apólice para poder entrar no país.

 

PLANOS NACIONAIS

Muito viajante acredita que a contratação de um seguro só serve para viagens internacionais, mas a realidade não é bem assim. A grande maioria dos planos de saúde vendidos hoje no Brasil cobre apenas nível estadual. Além disso, o seguro-viagem vai bem além da cobertura de um plano de saúde. Este último não tem as mesmas coberturas de perda de bagagem, extravios, perda de voo. O seguro de viagem tem mais de 20 itens cobertos, entre bagagem, despesa farmacêutica, cancelamentos, etc.

 

ATENDIMENTO ESPECIALIZADO

O seguro-viagem também dá uma flexibilidade maior. As empresas contam com centrais operacionais que atendem o viajante com um suporte especializado e apontam as clínicas mais próximas. Muitas das empresas têm, inclusive, atendimento por canais mais rápidos, como o WhatsApp.

 

COBERTURA

No Brasil, com menos de 3% do valor de um pacote de viagem, contrata-se um seguro de R$ 6 mil a R$ 60 mil em cobertura médica hospitalar. No Exterior, há variação de planos de 10 mil a mais de 300 mil dólares/euros.

 

NÃO CONFUNDA COM O DO CARTÃO DE CRÉDITO

Muitos viajantes, inclusive os mais assíduos, acreditam que o seguro-viagem contratado pelo plano do cartão de crédito é o suficiente para cobrir todas os sinistros de uma viagem.

 

Primeiramente, apenas uma mínima parcela dos portadores de cartões de crédito possui o seguro-viagem como benefício, como os portadores de Mastercard Platinum e Black, e os Visa Platinum e Infinite.

 

E mesmo que segurado pelo seu cartão, deve-se tomar muito cuidado para se entender exatamente o que o seguro cobre, em que lugares e por quanto tempo ele é disponibilizado. Isso porque os seguros inclusos nos cartões são bem limitados. Nos países como Estados Unidos, onde serviços médicos são muito caros, ter uma cobertura de dez, oito, dez mil dólares pode ser bem problemático caso um aconteça algum tipo de acidente.

 

Além disso, quando se utiliza o cartão de crédito como seguro-viagem o cliente recebe o reembolso posteriormente à cobertura utilizada. Desta maneira, o limite do cliente naquele cartão vai ser estourado caso ele tenha de usar em um hospital. Pode faltar crédito para outras atividades.

 

Já na Europa, as autoridades de fronteiras muitas vezes requerem a contratação de um seguro para entrada nos países. Desta maneira, é preciso mostrar uma apólice de verdade, um contrato, o que nem sempre é o caso dos seguros contratados junto aos cartões de crédito.

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